Tá com medo da crise? Vai com medo mesmo!

E mais uma vez começou o apocalipse do Brasil…Todos falam da crise como se fosse um animal selvagem em uma trajetória incontrolável na tentativa de destruir empregos, empresas e até da sociedade como conhecemos. Novamente “a crise” é o monstro que está destruindo vidas. Observo um crescente medo, especialmente nos jovens,  diante dos possíveis desdobramentos que “a crise” pode trazer. Frases desanimadoras, rostos melancólicos, atitudes conformadas e até mesmo um ar de angústia demostram a total desilusão com a realidade. O efeito disso tudo é devastador sobre o ânimo de qualquer pessoa e faz com que se conclua, que a única e melhor ação seja a de ficar parado e esperar os acontecimentos.  Quando externamos nossas expectativas em soluções vindo do campo político, vemos desentendimentos profundos aflorando diante de tantas denúncias de corrupção, revelando que o “jeitinho brasileiro” assumiu proporções inacreditáveis. Como se não bastasse, o povo já demonstra uma visível frustração e uma gigante desaprovação com as decisões do governo eleito há poucos meses. Parece que estamos assistindo a reprise de um filme ruim, e com sutilezas de crueldade, pois  vemos que o roteiro conta com os mesmos personagens e com a mesma história. Realmente o cenário dá medo e como vemos em todas as situações apocalípticas, cada indivíduo  está, egoistamente, lutando pela própria sobrevivência, sem se importar com o restante da sociedade. Será que não aprendemos nada nos últimos anos? Não acredito que tenhamos esquecido da crise de 2008/2009, quando o mundo convulsionava por conta dos malabarismos financeiros dos Estados Unidos, ou então perdemos a memória da crise de 2001/2002, quando o atentado às torres gêmeas em Nova York fragilizou todos os negócios pelo mundo e nós aqui no Brasil entravamos em pânico pelo medo da troca de governo. Ainda podemos lembrar da crise de 1998/1999 quando a maxidesvalorização do dólar  nos fez pensar que todas as empresas iriam quebrar e que o Brasil seria vendido para estrangeiros. Será que alguém ainda lembra o que é viver com uma inflação de 45% ao mês como acontecia na crise de 1994? Aquela crise que elegeu o FHC e acabou com a inflação… Tivemos amnésia coletiva e esquecemos o que foi que aconteceu com o dinheiro e os empregos na crise de 1990, quando o governo eleito “sumiu” com 80% de todo dinheiro do país? Talvez então também devêssemos esquecer que a moratória brasileira na crise de 1988  foi algo muito maior que a realidade atual da Grécia, ou então, que o Plano Cruzado lançado como “solução” da crise de 1985/86, foi somente uma tentativa tola de resolver um problema econômico grave com uma solução superficial. Esse relato de crises poderia se estender por mais algumas décadas, mas creio que a lembrança dos últimos 30 anos já é suficiente para entendermos que essa crise não é o final dos tempos. Até entendo que o jovem da geração Y e Z esteja assustado, pois para ele é a primeira vez que assiste um cenário tão complexo, mas todos os demais, que podem ser considerados veteranos de outras crises? Porque agir como se realmente o Brasil estivesse numa rota de autodestruição? Acredito que devíamos assumir uma posição mais ativa em reverter esse cenário, como fizemos das outras vezes… Essa é a grande oportunidade de colocar os jovens na frente do jogo, permitindo que eles possam realmente mostrar todo talento que possuem e permitindo que todo investimento que fizemos neles, possam finalmente trazer resultados. Temos que lembrar que foi exatamente dessa maneira que enfrentamos as outras crises…Deixando que os jovens tomassem a frente. Basta lembrar das manifestações como “diretas Já” em 1984 ou dos “caras pintadas” de 1990, ou ainda lembrar de toda revolução no mundo corporativo impulsionado pelos jovens empreendedores da internet nos anos 1995/2000. Esses movimentos foram impulsionados principalmente pela força dos jovens das gerações X e Baby Boomers, agora chegou a vez da Geração Y e Z entrarem no jogo definitivamente, sem medo… Eles precisam se mobilizar efetivamente, muito mais que dar “curtidas” e “fazer panelaços”… Como sociedade, precisamos retomar os planos, voltar a fazer investimentos, buscar alternativas que reduzam os custos sem paralisar a atividade. Temos que ser mais eficientes, a “crise” exige apenas isso, nada mais. Se o medo da crise é inevitável, vamos com medo mesmo…   Fonte: E mais uma vez começou o apocalipse do Brasil…Todos falam da crise como se fosse um animal selvagem em uma trajetória incontrolável na tentativa de destruir empregos, empresas e até da sociedade como conhecemos. Novamente “a crise” é o monstro que está destruindo vidas. Observo um crescente medo, especialmente nos jovens,  diante dos possíveis desdobramentos que “a crise” pode trazer. Frases desanimadoras, rostos melancólicos, atitudes conformadas e até mesmo um ar de angústia demostram a total desilusão com a realidade. O efeito disso tudo é devastador sobre o ânimo de qualquer pessoa e faz com que se conclua, que a única e melhor ação seja a de ficar parado e esperar os acontecimentos.  Quando externamos nossas expectativas em soluções vindo do campo político, vemos desentendimentos profundos aflorando diante de tantas denúncias de corrupção, revelando que o “jeitinho brasileiro” assumiu proporções inacreditáveis. Como se não bastasse, o povo já demonstra uma visível frustração e uma gigante desaprovação com as decisões do governo eleito há poucos meses. Parece que estamos assistindo a reprise de um filme ruim, e com sutilezas de crueldade, pois  vemos que o roteiro conta com os mesmos personagens e com a mesma história. Realmente o cenário dá medo e como vemos em todas as situações apocalípticas, cada indivíduo  está, egoistamente, lutando pela própria sobrevivência, sem se importar com o restante da sociedade. Será que não aprendemos nada nos últimos anos? Não acredito que tenhamos esquecido da crise de 2008/2009, quando o mundo convulsionava por conta dos malabarismos financeiros dos Estados Unidos, ou então perdemos a memória da crise de 2001/2002, quando o atentado às torres gêmeas em Nova York fragilizou todos os negócios pelo mundo e nós aqui no Brasil entravamos em pânico pelo medo da troca de governo. Ainda podemos lembrar da crise de 1998/1999 quando a maxidesvalorização do dólar  nos fez pensar que todas as empresas iriam quebrar e que o Brasil seria vendido para estrangeiros. Será que alguém ainda lembra o que é viver com uma inflação de 45% ao mês como acontecia na crise de 1994? Aquela crise que elegeu o FHC e acabou com a inflação… Tivemos amnésia coletiva e esquecemos o que foi que aconteceu com o dinheiro e os empregos na crise de 1990, quando o governo eleito “sumiu” com 80% de todo dinheiro do país? Talvez então também devêssemos esquecer que a moratória brasileira na crise de 1988  foi algo muito maior que a realidade atual da Grécia, ou então, que o Plano Cruzado lançado como “solução” da crise de 1985/86, foi somente uma tentativa tola de resolver um problema econômico grave com uma solução superficial. Esse relato de crises poderia se estender por mais algumas décadas, mas creio que a lembrança dos últimos 30 anos já é suficiente para entendermos que essa crise não é o final dos tempos. Até entendo que o jovem da geração Y e Z esteja assustado, pois para ele é a primeira vez que assiste um cenário tão complexo, mas todos os demais, que podem ser considerados veteranos de outras crises? Porque agir como se realmente o Brasil estivesse numa rota de autodestruição? Acredito que devíamos assumir uma posição mais ativa em reverter esse cenário, como fizemos das outras vezes… Essa é a grande oportunidade de colocar os jovens na frente do jogo, permitindo que eles possam realmente mostrar todo talento que possuem e permitindo que todo investimento que fizemos neles, possam finalmente trazer resultados. Temos que lembrar que foi exatamente dessa maneira que enfrentamos as outras crises…Deixando que os jovens tomassem a frente. Basta lembrar das manifestações como “diretas Já” em 1984 ou dos “caras pintadas” de 1990, ou ainda lembrar de toda revolução no mundo corporativo impulsionado pelos jovens empreendedores da internet nos anos 1995/2000. Esses movimentos foram impulsionados principalmente pela força dos jovens das gerações X e Baby Boomers, agora chegou a vez da Geração Y e Z entrarem no jogo definitivamente, sem medo… Eles precisam se mobilizar efetivamente, muito mais que dar “curtidas” e “fazer panelaços”… Como sociedade, precisamos retomar os planos, voltar a fazer investimentos, buscar alternativas que reduzam os custos sem paralisar a atividade. Temos que ser mais eficientes, a “crise” exige apenas isso, nada mais. Se o medo da crise é inevitável, vamos com medo mesmo…
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